As jóias
No antigo Egipto a jóia assumiu um papel diferente. A sua posse simbolizava poder e riqueza. O ouro era abundante mas nem todas as pessoas podiam ou tinham capacidade para ter jóias. O simbolismo de poder e riqueza era tão grande que os Egípcios não só as utilizavam em vida, como eram também enterrados com elas como sinal de prosperidade e para obterem o favor dos deuses.
O conceito de jóia na Mesopotâmia era mais lato. Serviam para adornar tanto humanos como estátuas e eram feitas de metais com pedras, preciosas ou semi-preciosas, mas normalmente sempre muito coloridas.
Na verdade cada civilização deu o seu cunho muito pessoal ao conceito de jóia. Bizantinos e Romanos por exemplo, aliaram a jóia aos símbolos religiosos. As mulheres ricas adornavam-se com várias enquanto os homens preferiam usar um anel.
Hoje em dia as jóias são para todos os gostos e cumprem várias funções. Um adorno estético mais ou menos simples, um símbolo diferenciador ou religioso.
O que é certo é que ao longo dos tempos várias foram as funções das jóias tais como hoje continuam a ser.
Na idade média a sua principal função era religiosa ou como adorno para afastar o mal. Servia para distinguir os governantes dos governados, ou a realeza do povo. Era muito comum ser também um adorno religioso, utilizado pelos membros do clero, que eram nesta altura muito sumptuosos, com excepção das Ordens mais simples que renunciavam à riqueza fazendo votos de pobreza.
É inegável nos dias de hoje que as jóias mantêm o seu poder de símbolo de status e que são feitas com materiais muito distintos. Fazem parte de um negócio pouco atingido pela crise, pelo menos na alta joalharia.
Afinal, quem não gosta de possuir um belo adorno, seja um anel, um colar, uns brincos, relógios, botões de punho, entre muitos outros.