Investigadora recebe dez mil euros para estudar a reação do cérebro à dor crónica

Atribuída pela Fundação Grünenthal, a bolsa permitirá dar continuidade a um trabalho que visa, através de ressonâncias magnéticas, estudar os circuitos cerebrais de doentes com dor crónica e a forma como estes se relacionam com a dor.
“A dor crónica é uma condição que, em Portugal, afeta cerca de 30% da população. É comum que mesmo depois de uma intervenção, que à partida resolveria a patologia, o doente continue a sentir dor. Atualmente acreditamos que o cérebro não só se adapta à dor crónica como também são as suas características individuais que influenciam o desenvolvimento da mesma” explica, em comunicado, Joana Barroso.
“Queremos explorar de que forma esta condição está ligada ao cérebro para, assim, melhorar não só o diagnóstico, mas também o tratamento de problemas de dor crónica”, acrescenta a investigadora que está a trabalhar com pacientes que sofrem de dor associada a artrose do joelho.