Campanha alerta para doença valvular em congresso médico

Idosos não reconhecem os sintomas de estenose aórtica

A campanha “Corações de Amanhã” vai estar presente no Update em Medicina, um congresso anual que se realiza de 19 a 22 de abril no Palácio de Congressos do Algarve, em Albufeira. O principal objetivo passa por consciencializar os cerca de 2 mil médicos de medicina geral e familiar presentes no evento para a estenose aórtica, a principal doença valvular.

"O primeiro estudo português sobre esta doença indicou-nos que cerca de 82 por cento das pessoas com mais de 70 anos nunca tinha ouvido falar de estenose aórtica, nem de como esta se manifesta. Desta forma, torna-se imprescindível ter a nossa campanha neste congresso, por forma a incentivar o debate sobre a doença junto da comunidade científica, contribuindo para o reforço do reconhecimento dos seus sintomas e importância do diagnóstico precoce”, refere Lino Patrício, Presidente da campanha Corações de Amanhã.

A estenose aórtica é uma doença que afeta mais de 32 mil portugueses, maioritariamente pessoas acima dos 70 anos. Frequentemente os sintomas desta doença (cansaço, dor no peito e desmaios) são desvalorizados pelas famílias portuguesas e o diagnóstico acaba por ser adiado, o que pode até ser fatal. A deteção atempada da estenose aórtica reduz as admissões hospitalares e representa tempo e qualidade de vida ganhos.

A campanha “Corações de Amanhã” pretende aumentar o conhecimento e compreensão sobre estenose aórtica, promovendo o seu diagnóstico e tratamento precoce. Esta campanha conta com o Alto Patrocínio da Presidência da República. Para mais informações sobre a campanha “Corações de Amanhã” consulte www.coracoesdeamanha.pt

A Associação Portuguesa de Intervenção Cardiovascular, uma entidade sem fins lucrativos, tem por finalidade o estudo, investigação e promoção de atividades científicas no âmbito dos aspetos médicos, cirúrgicos, tecnológicos e organizacionais da Intervenção Cardiovascular.

Fonte: 
Miligrama
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Foto: 
ShutterStock