SNS 24

Idosos do Oeste entre os primeiros do país a ter saúde monitorizada por telefone

A população de cinco concelhos do norte do distrito de Lisboa está entre os primeiros beneficiários do país da linha de apoio telefónico a pessoas com mais de 75 anos, que foi reativada três anos depois de ter deixado de funcionar.

A parceria entre os Serviços Partilhados do Ministério e as administrações regionais de saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT) e do Norte foi estabelecida na segunda-feira, informou a ARSLVT.

A Linha do SNS 24 promove a proximidade entre os cidadãos e o Serviço Nacional de Saúde, e articula as respostas aos problemas de saúde, sociais e de segurança detetados.

O apoio telefónico abrange, para já, idosos dos Agrupamentos de Centros de Saúde Oeste Sul e Porto Oriental.

Na área do Agrupamento de Centros de Saúde Oeste Sul, existem mais de 21 mil idosos, 10% do número de utentes, a quem o apoio pode chegar, afirmou à agência Lusa o diretor António Martins.

Trata-se de um programa que “antecipa cuidados de saúde, previne doenças, combate a mortalidade e o isolamento” desta população, explicou o responsável.

Entre a população potencial do ACES Oeste Sul, 9.149 idosos são de Torres Vedras, 6.390 de Mafra, 2.878 da Lourinhã, 1.914 do Cadaval e 1.037 do Sobral de Monte Agraço, no distrito de Lisboa, de acordo com dados enviados pelo ACES Oeste Sul.

“No Cadaval, já havia intervenções de enfermagem relacionadas com esta problemática do isolamento”, adiantou António Martins.

Apoiada pelo município, uma unidade móvel percorre aquele concelho a identificar idosos isolados, a diagnosticar as suas necessidades de saúde através de um enfermeiro e a dar apoio na marcação de consultas.

Agora através da linha, o ACES Oeste Sul espera “atender um maior número de utentes” que não frequentavam as consultas do médico de família.

No Cadaval, a unidade móvel dá apoio a mais de meia centena de idosos, com uma média de 81 anos e sem meios económicos.

Antes, esperavam mais de um ano por uma consulta médica e não conseguiam aceder a consultas de enfermagem, por isso não recorriam aos serviços de saúde, não se vacinavam nem efetuavam qualquer vigilância da diabetes ou da hipertensão.

Fonte: 
LUSA
Nota: 
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Foto: 
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