Guatemala estuda proposta de Portugal
“Podemos ajudar a Guatemala com os medicamentos, porque em Portugal esta indústria encontra-se muito desenvolvida, com muita tecnologia, muita inovação, muito moderna e com uma grande capacidade de internacionalização”, afirmou Luís Campos Ferreira.
O secretário de Estado faz-se acompanhar por uma missão que reúne um conjunto de empresas do sector farmacêutico, da construção e das tecnologias de educação.
Durante a sua intervenção, após a assinatura de um memorando de entendimento com o ministro das Relações Exteriores guatemalteco Carlos Raúl Morales, assegurou que Portugal tem oito empresas com competências “muito fortes” em diferentes áreas que a Guatemala “precisa para se desenvolver”.
“Queremos que as nossas empresas façam parte do crescimento económico, mas também do crescimento social da Guatemala”, frisou, destacando que as relações entre os dois países têm “muita margem de projecção”.
O chefe da diplomacia guatemalteca afirmou, por seu lado, ver “com muito bons olhos” a “muito interessante” iniciativa proposta pelo Governo português, no passado dia 31 de Março, a qual não pôde analisar antes devido à pausa da Semana Santa.
Detalhou que a proposta está a ser analisada pelos diferentes departamentos competentes na matéria e que o objectivo é “criar um protocolo de colaboração”, contemplando a formação, intercâmbio de boas práticas, bem com a oferta de produtos lusos de “boa qualidade” a baixo custo.
Apesar de não ter sido indicada uma data para a assinatura do acordo, Carlos Raúl Morales aventou a possibilidade de poder ser firmado em Maio ou Junho “se tudo correr bem”.
Campos Ferreira visita a Guatemala até sábado, dia em que regressa a Portugal.