Governo lança plataforma nacional sobre doenças oncológicas
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"Na mesma lógica em que os rastreios ajudam a perceber se conseguimos ou não identificar e minimizar casos, com a plataforma nacional teremos uma capacidade diferente de dar resposta a estas doenças. Queremos tornar mais eficaz a intervenção médica na área", disse Fernando Araújo.
O governante, que falava em Valongo, distrito do Porto, na cerimónia de lançamento de um projeto-piloto de rastreios ao cancro do cólon e reto, explicou que atualmente está em discussão uma proposta de lei e que a plataforma "avançará seguramente em 2017".
O objetivo é reunir os registos que todos os núcleos regionais dispõem sobre doenças oncológicas, elencando dados sobre diagnóstico, rastreios, incidência e tratamentos, entre outras vertentes.
Quanto ao projeto-piloto, este é dinamizado pela Administração Regional de Saúde do Norte em quatro concelhos do Grande Porto - Valongo, Maia, Póvoa de Varzim e Vila do Conde -, sendo ambição estendê-lo, depois de analisado, ao restante território nortenho.
Nesta fase estão abrangidos dez centros de saúde e cerca de 6.000 pessoas, sendo o público-alvo utentes com idades entre os 50 e os 74 anos.