Governo aprova 20 milhões para verificar faturas na saúde
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O Centro de Conferência de Faturas do Serviço Nacional de Saúde pode custar ao Estado quase 20 milhões de euros nos próximos três anos. A exploração deste centro continuará a cargo de uma empresa privada e a verba máxima a pagar entre 2017 e 2019 foi agora publicada em Diário da República, escreve a TSF.
O centro existe desde 2009 e tem como objetivos reduzir a fraude e controlar vários tipos de despesas do SNS, fiscalizando prescrições de medicamentos, meios complementares de diagnóstico e terapêutica, cuidados continuados, hemodiálise e cuidados respiratórios domiciliários.
Em seis anos, o centro já verificou mais de 500 milhões de documentos detetando irregularidades no valor de 160 milhões de euros, com investigações no montante de 600 milhões de euros.
O governo defende que o modelo de exploração deste centro, gerido pela Administração Central do Sistema da Saúde (ACSS) e operado pela empresa MEO, tem-se revelado uma "opção correta".
A resolução que autoriza a despesa para os próximos anos admite que "o desgaste e a desatualização" dos equipamentos informáticos obriga a um investimento extra de 1,7 milhões de euros em equipamentos.
Em 2017 o investimento máximo do Estado no Centro de Conferência de Faturas será de 7,6 milhões de euros, descendo em 2018 e 2019 para 5,9 milhões de euros.
A resolução publicada em Diário da República prevê a realização de um concurso público para escolher o privado que vai continuar a gerir o Centro de Conferência de Faturas que vai também mudar de nome passando chamar-se Centro de Controlo e Monitorização do Serviço Nacional de Saúde (CCM-SNS).