Falta de médicos não pode ser resolvida "apenas com uma varinha mágica"
O ministro da Saúde disse que a falta de médicos no interior não pode ser resolvida "apenas com uma varinha mágica", escreve a Rádio Renascença, sendo necessário um conjunto de medidas integradas.
A resolução da falta de médicos em determinadas regiões do país passa por "um conjunto de medidas integradas e com múltiplas facetas e não apenas com uma varinha mágica", sublinhou o governante, que falava aos jornalistas à margem de uma visita ao Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra.
Segundo Paulo Macedo, têm de existir "incentivos à interioridade como aqueles que foram divulgados", bem como investimento nos hospitais, que estes "tenham idoneidades formativas, para que se façam lá os internatos" e que "as cidades ofereçam condições para os médicos se quererem estabelecer".
O ministro da Saúde sublinhou ainda o aumento de mais de dois mil médicos no Serviço Nacional de Saúde, admitindo que, apesar desse incremento, ainda "não são em número suficiente".
No entanto, o Governo "tem feito um conjunto de esforços para levar mais médicos para o interior" e combater a assimetria na colocação de médicos.
O ministro acredita que os incentivos podem ser atrativos, "se forem mantidos sistematicamente", garantindo um número de médicos suficiente.