Estudo

Excesso de protetor solar pode causar deficiência de vitamina D

Um novo estudo publicado no “The Journal of the American Osteopathic Association” salienta que a falta de vitamina D é agravada por doenças crónicas, mas também por filtros solares desnecessários em determinadas situações.

Quase mil milhões de pessoas sofrem de deficiência de vitamina D, segundo um estudo conduzido pela Universidade Touro, no estado do Nevada, nos Estados Unidos.

Kim Pfotenhauer, cientista e co-autora da investigação, diz que "as pessoas passam cada vez menos tempo na rua e, quando saem, usam protetor que anula a capacidade de produzir vitamina D", escreve o Sapo.

"Embora queiramos que as pessoas se protejam contra o cancro da pele, existem níveis saudáveis, moderados de exposição solar não protegida, que podem ajudar imenso a aumentar a vitamina D", acrescenta a investigadora numa nota da referida universidade.

Algumas doenças crónicas como a diabetes de tipo 2, a doença de Crohn e a doença celíaca impossibilitam o organismo de sintetizar vitamina D a partir da alimentação.

No entanto, a vitamina D é essencialmente produzida pela pele quando exposta ao sol e é essencial a vários processos do corpo humano.

Alerta da Associação Portuguesa de Cancro Cutâneo
Segundo a Associação Portuguesa de Cancro Cutâneo (APCC), 20 minutos de sol por dia bastam para repor as necessidades diárias de vitamina D.

"É um erro grosseiro julgar que estando mais tempo expostos ao sol vamos ter mais produção de vitamina D (…) e é errado aconselhar a população a expor-se mais ao sol, de forma desmesurada, pois vai é aumentar o risco de cancro de pele", alerta o médico Osvaldo Correia, secretário-geral da APCC.

Fonte: 
Sapo
Nota: 
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