EUA enviam meios militares para ajudar combate ao vírus em África
Em entrevista à NBC, o presidente norte-americano revela que os EUA vão enviar meios militares, incluindo unidades de quarentena, para ajudar os países a lutar contra o vírus, e equipamentos para garantir a segurança das equipas médicas que trabalham localmente.
Obama realçou que países como a Guiné, a Serra Leoa e a libéria tem feito “progressos significativos na luta contra a doença”, mas “não têm infraestruturas de saneamento adequadas”.
“Actualmente, o problema, que poderia ter sido resolvido, está fora de controlo, porque os pacientes não são colocados de quarentena como deveriam ser. As pessoas não são formadas como deveriam ser. Há falta de profissionais de saúde pública”, acrescentou.
Mesmo com as medidas adequadas, o presidente norte-americano estima que deverão passar “muitos meses” até a situação estar sob controlo em África, salientando que, se nada for feito, o vírus deverá espalhar-se “até outras regiões do mundo”.
Este anúncio ocorre dois dias depois de a União Europeia se ter comprometido a desbloquear 140 milhões de euros para o combate à doença, nomeadamente para melhorar os sistemas de água e de saneamento e instalação de laboratórios móveis para detetar o vídeo e treino de mais médicos.
Também o Banco Mundial prometeu 200 milhões de dólares no início de agosto e a Organização Mundial de Saúde (OMS) anunciou no final de julho um plano de 100 milhões de dólares para apoiar a ajuda humanitária nos países afectados.