Sexualidade

Estudo global conclui que sexo e tecnologia fazem par picante

Um estudo realizado a 140 mil pessoas de 198 países averiguou como é ser sexualmente ativo na era digital. E descobriu coisas tão interessantes como: os suecos são os que mais utilizam aplicações de telemóvel para ter encontros amorosos e os chineses estão a usar a tecnologia para aprenderem sobre sexualidade. E o sexting? Está a disseminar-se...

Um estudo realizado pelo Instituto Kinsey, integrado na Universidade de Indiana e que se dedica ao estudo da sexualidade e das relações humanas, e pela aplicação de registo de períodos menstruais, Clue, apurou que o sexo e a tecnologia fazem um bom par, pois as pessoas estão a incorporar rapidamente esta na sua vida sexual.

 Inquirindo mais de 140 mil pessoas de 198 países de diferentes culturas, a análise apurou que 30% utilizam aplicações de telemóvel para terem encontros amorosos. Mas não pense que as pessoas usam a tecnologia para terem só encontros casuais, pois esta também está a servir para encontrar o amor, nomeadamente para 15%.

Os dados revelaram também que os suecos são os que mais utilizam aplicações de telemóvel para ter encontros amorosos (46%) e os chineses estão a usar a tecnologia para aprenderem sobre sexualidade (32%). Já os russos ainda não se interessaram muito pela matéria e apenas 3% diz recorrer á tecnologia para encontrar alguém para um encontro amoroso.

 «Hoje em dia, a tecnologia tem impacto em praticamente todos os aspetos da nossa vida. Pode encontrar a sua alma gémea com um clique ou aprender sobre sexo no seu smartphone. O nosso relatório, baseado nas respostas da nossa extensa comunidade permite-nos examinar estes comportamentos e perceber como diferem entre culturas, orientações sexuais e faixas etárias», comenta Ida Tin, CEO da Clue.

Já Amanda Gesselman, investigadora do Kinsey Institute, comenta: «A tecnologia está estreitamente entrelaçada nas nossas vidas diárias, e nós usamo-la para nos ligarmos e gerirmos muitas das nossas coisas importantes. Como mostra a nossa pesquisa, isso inclui amor e sexo – um grande número de pessoas usa a tecnologia não só para conhecer parceiros, mas também para aprender mais sobre sexo, rastrear as suas próprias experiências sexuais e melhorar as suas relações sexuais. Embora existam muitos relatórios sobre as consequências da tecnologia nas nossas vidas privadas, estes resultados mostram uma visão mais positiva: as pessoas apoiam-se na tecnologia para criarem melhores experiências para si e para os seus parceiros».

 E quanto ao famoso sexting? Ou seja, troca de mensagens de cariz sexual. De entre esta amostra, 41% revelou que recorre ao sexting para estimular a sua vida sexual. Os mais aficionados desta prática são os sul-africanos (77%), seguido dos americanos (74%). Japão (34%) e Coreia do Sul (30%) não apreciam particularmente esta prática. O resto dos países fica no meio. Mas já que falamos de sexting, importa referir que um estudo anterior diz que esta prática não será assim tão excitante.  Com a análise foi possível descobrir que existe uma relação estatística fraca entre o sexting e prática de relações sexuais.

Mas voltando ao presente estudo. Quem está numa relação, 12% no geral, diz que usa a tecnologia para apimentar a vida sexual. Mas a percentagem é maior para os homens (23%). E já lhe ocorreu registar quando tem relações sexuais? Pois 40% diz que o faz em aplicações móveis.

 A orientação sexual também foi analisada. Diz o estudo que as aplicações são usadas para encontrar parceiro por 49% dos homossexuais, por 44% dos bissexuais e pansexuais e por 28% dos heterossexuais.

Fonte: 
Mood
Nota: 
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