Especialistas debatem listas de espera de colonoscopia
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Segundo o gastroenterologista, devem ser criadas “normas que permitam otimizar a vigilância do doente no caso de doença pré-existente (cancro, pólipos e doença inflamatória do intestino), ao mesmo tempo que será também necessário no caso de ausência de doença definir que doentes beneficiam do rastreio”.
“A colonoscopia representa mais de 50% da atividade assistencial das Unidades de Endoscopia Digestiva, num número que tem vindo sempre a aumentar”, afirmou José Soares, alertando para a necessidade de uma resposta racional que permita o acesso ao exame “a todos os doentes que dele realmente precisam, mas, ao mesmo tempo, não o fazer em excesso”.
“Como resolver a lista de colonoscopia?” será um dos temas centrais deste encontro de gastroenterologistas que reúne, sexta-feira e sábado, no auditório do Hospital Pedro Hispano, especialistas de hospitais da Galiza e Norte de Portugal.
As doenças do cólon e reto dominam o programa destas jornadas (duas mesas redondas e uma conferência), que visam refletir sobre a organização de cuidados de excelência em endoscopia digestiva, tendo em conta a questão da “racionalidade da procura e da possibilidade da oferta”, ou seja, da gestão da lista de espera de colonoscopias.
“Pensamos que a troca de experiências dos vários centros participantes será útil para todos, ajudando no manejo de situações clínicas e na gestão das cada vez mais sobrelotadas Unidades de Endoscopia e, em particular, das limitações da oferta de colonoscopia”, sublinhou o especialista.