Envio de doentes para estrangeiro
A propósito da publicação da lei do acesso a cuidados de saúde transfronteiriços, a Associação Portuguesa de Hospitalização Privada (APHP) refere, em comunicado, ver "com certa desilusão a transcrição da directiva comunitária que lhe deu origem, que poderia ser o preâmbulo de uma livre circulação de doentes" no espaço europeu.
"A liberdade e a equidade ainda não chegaram à saúde, em especial em Portugal. As autorizações prévias exigidas por essa lei, além de serem ferozmente restritivas, são contraditórias, pois aceitam a liberdade de escolha do doente na sua deslocação ao estrangeiro, quando em Portugal essa liberdade é negada no acesso aos hospitais privados portugueses, alguns dotados de tecnologia única no país" afirmou o presidente da APHP, Artur Osório Araújo, citado no comunicado.
Para os hospitais privados, esta transcrição "nega a equidade e igualdade no acesso ao estabelecer financiamentos fortemente restritivos, em função de tabelas recém-criadas, com preços artificiais e que não incluem o pagamento de estadias e viagens".