Embaixada de Portugal em Cabo Verde divulga conselhos úteis para evitar doença
Em declarações à agência Lusa, o cônsul de Portugal em Cabo Verde, João Ricardo Mendes, lembrou tratar-se apenas de uma informação de prevenção que a missão diplomática portuguesa disponibiliza, realçando que o risco de alargamento da epidemia ao arquipélago é "moderado".
Na "newsletter" são divulgados alguns conselhos, sendo recomendado o uso de luvas de plástico ou de borracha e a lavagem frequente das mãos, bem como respeitada a distância mínima de um metro junto de cidadãos que apresentem sintomas da doença.
"O vírus é facilmente eliminado pela utilização de sabão ou lixívia, ou também pela acção da luz solar ou por secagem (o vírus sobrevive por pouco tempo em superfícies expostas ao sol)", lê-se no documento.
A infecção, realça-se na "newsletter", resulta do contacto directo com líquidos orgânicos de doentes - sangue, urina, fezes, sémen. A transmissão ao homem pode ocorrer também por contacto directo com animais, mortos ou vivos - primatas, antílopes ou morcegos -, espécies, porém, muito raras em Cabo Verde.
A epidemia surgiu em fevereiro deste ano, com casos, até hoje, no Senegal, Guiné-Conacri, Serra Leoa, Libéria e Nigéria, matando cerca de 1.900 pessoas.
O risco de alargamento a Cabo Verde é "moderado", tendo as autoridades locais proibido a entrada a todos os viajantes que estiveram nos países afectados nos últimos 30 dias.
Lembrando que estão disponíveis informações pormenorizadas nas páginas electrónicas da Direção-Geral de Saúde de Portugal (www.dgs.pt) e do Ministério da Saúde de Cabo Verde (www.minsaude.gov.cv), a embaixada de Portugal realça que as autoridades cabo-verdianas disponibilizaram também um número telefónico (800 28 28) para esclarecimentos, conselhos e recomendações sobre o vírus.