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Eliminar a tosse

Atualizado: 
31/03/2017 - 12:41
A tosse é o sintoma mais frequente das doenças respiratórias, sendo mais prevalente nas épocas mais frias do ano. É uma reacção do organismo que ajuda a limpar os pulmões (vias aéreas) de tudo o que possa causar irritação, como por exemplo poeiras, muco ou qualquer substância irritante. Qualquer situação que desenvolva inflamação, constrição, infiltração ou compressão do tracto respiratório pode desencadear tosse. Muitas das vezes é causada por infecções virais do tracto respiratório superior e está frequentemente associada a quadros de constipação.

Existem 2 tipos de tosse:

  • Tosse produtiva é a tosse com expectoração. Esta é considerada “útil” para o organismo e não deve ser evitada, pois permite a eliminação da expectoração e com ela os agentes irritantes das vias respiratórias.
  • Tosse não produtiva / seca é a tosse irritativa e sem expectoração. Apesar de ser um mecanismo natural do organismo, esta pode tornar-se excessiva, desgastante e incómoda, prejudicando a qualidade de vida do doente. Nestes casos a tosse é considerada prejudicial, pelo que, independentemente da indispensável procura da sua origem, deverá ser combatida logo que possível com o recurso a um antitússico.

Causas frequentes de tosse:

  • Alergias;
  • Infecções respiratórias provocado por vírus e/ou bactérias;
  • Bronquite crónica;
  • Asma;
  • Refluxo gastro-esofágico;
  • Exposição a irritantes (ex: fumo do tabaco);
  • Inalação de corpos estranhos / poeiras;
  • Alguns medicamentos anti-hipertensores (Inibidores da Enzima de Conversão da Angiotensina: enalapril, captopril, lisinopril,etc…).

O tratamento da tosse é importante quando:

  • É seca e irritativa;
  • Incomoda o doente;
  • Impede o descanso nocturno;
  • Se conhece a sua origem.

Porque nestes casos a tosse...

  • Não é útil;
  • Diminui a qualidade de vida ao doente.

A partir do momento em que pode afectar a qualidade de vida, torna-se importante actuar. A hidratação e humidificação do ambiente podem ser uma ajuda. Existem comercializados uma panóplia de fármacos antitússicos, sendo que os mais evoluídos, são os medicamentos antitússicos que actuam nos receptores periféricos da tosse (na traqueia e árvore brônquica) denominados antitússicos de acção periférica, evitando assim a acção no sistema nervoso central e consequentes efeitos adversos que daí advêm (obstipação, sedação, depressão respiratória, sonolência, entre outros). A tosse prolongada convém ser avaliada pelo médico, em especial se persistir por mais que 14 dias.

Fonte: 
Meda - MEDA Pharma - Produtos Farmacêuticos
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro e/ou Farmacêutico.
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