Eficácia do raio laser na vacina contra a gripe
Uma experiência científica feita em ratos e porcos sugere que iluminar momentaneamente com raio laser a área em que a vacina vai ser injectada pode aumentar até sete vezes mais a sua eficácia contra a gripe, diz o RCM Pharma citando outras fontes.
Caso o número de anticorpos produzidos pelos animais experimentados seja usado como parâmetro, este método tem vantagens em relação à aplicação da vacina que não usa o laser, pois não necessita dos convencionais auxiliares químicos, refere a revista a revista Nature Communications.
A equipa, liderada pelo cientista Ji Wang, que desenvolveu o estudo intitulado "A variedade micro-estéril de inflamação como auxiliar para vacinas contra a gripe", reconhece que ainda "não é claro" como este método aplicado a ratos e porcos se compara a uma vacina contra a gripe, que tem sido administrada por via intramuscular.
Mas, assinala aquela publicação científica, os pesquisadores sugerem que a técnica poderia ser aplicado em humanos, uma vez que, entre outras coisas, os sistemas da pele e o sistema imunológico do porco são semelhantes aos do ser humano.
Segundo os autores do estudo, que descrevem a técnica publicada na revista Nature Communications, os lasers criam pequenas fendas dentro da pele chamada de “zonas microdermal”, que curam por si só dentro de alguns dias.
Mas antes, as células mortas enviam sinais de “perigo” a sugerir que o corpo responda aos vírus e outros invasores, que, por sua vez, convoca uma espécie de informador imunológico chamado células dendríticas plasmocitóides, que ajudam a reconhecer e reagir ao vírus da gripe, pois são consideradas como principais células na imunidade antiviral, sobretudo, por não necessitar dos habituais auxiliares químicos.
Segundo a publicação, a técnica também tem menos efeitos colaterais em comparação com auxiliares químicos convencionais, de resto, o tipo de lasers utilizados neste estudo foram originalmente desenvolvidos para fins cosméticos, para fazer a pele parecer mais jovem.