Eficácia de potenciais vacinas contra o Ébola
Durante dois dias, a Organização Mundial da Saúde (OMS) e peritos de saúde vão discutir em Genebra potenciais terapias para a doença que já matou mais de 1.900 pessoas e registou 3.500 casos de infecção confirmados na Guiné-Conacri, Serra Leoa e Libéria, Senegal e Nigéria.
Na lista dos medicamentos constam uma droga experimental, ZMapp, cujos testes deram resultados promissores na cura macacos infectados até cinco dias depois de contraírem o vírus Ébola, mas ainda não confirmada em humanos, apesar de não ter havido problemas relatados em poucos tratamentos a dois médicos e uma enfermeira que contraíram o vírus em Serra Leoa e Libéria.
Outra terapia possível mencionada e que está a ser discutida é o uso do “plasma convalescente", a parte do sangue que contém os anticorpos que ajudam a combater a infecção, após pesquisas anteriores sugerirem que a técnica pode funcionar.
A OMS e os especialistas de saúde pretendem avaliar igualmente um terceiro produto, uma imunoglobulina humana hiperimune, produto que contém altos títulos de um específico anticorpo, obtida através da purificação e concentração de plasma de animais ou pessoas infectadas, amplamente utilizado contra outros agentes infecciosos em seres humanos
Além de avaliar a eficácia destes medicamentos, o encontro pretende igualmente discutir as mais recentes pesquisas sobre o Ébola, bem como os desafios ligados às questões éticas, legais e regulamentares.