Disfunções sexuais têm solução
Mais e melhor informação tem permitido que as disfunções sexuais masculinas já não sejam encaradas com vergonha e o homem, ou mesmo o casal, procure ajuda especializada. Actualmente as disfunções são consideradas doenças e são tratadas como tal.
Considera-se que uma disfunção sexual pode ocorrer quando existe um bloqueio de natureza orgânica e/ou psicogénica, resultando na interrupção de uma das fases que compõem o ciclo da resposta sexual. Dependendo da fase do ciclo interrompida, podem existir vários tipos de disfunções. Segundo os especialistas as duas disfunções sexuais masculinas mais comuns são a disfunção eréctil e a ejaculação prematura.
A disfunção eréctil caracteriza-se pela incapacidade persistente em atingir e manter erecção suficiente para permitir um desempenho sexual satisfatório. Apesar de a disfunção eréctil ser uma doença benigna afecta a saúde física e psicossocial com forte impacto na qualidade de vida do homem e também do casal. Estima-se que esta condição afecte cerca de 52% dos homens entre os 40 e os 70 anos, ou seja 500 mil portugueses.
Mas “a mais frequente das disfunções sexuais masculinas é a ejaculação prematura, com uma prevalência que atinge, nos países europeus e norte-americanos, cerca de 30-35% dos homens, independentemente da idade”, refere o andrologista Nuno Monteiro Pereira à revista Priview. A ejaculação prematura define-se como “uma situação recorrente em que a ejaculação se produz antes de desejada pelo homem”.
Sociedade Portuguesa de Andrologia assinala o dia
A Sociedade Portuguesa de Andrologia assinala o Dia Europeu da Disfunção Sexual, que se comemora a 14 de Fevereiro, nos dias 13, 14 e 15 de Fevereiro, no Centro Comercial Colombo, em Lisboa, com a iniciativa "Amor sem obstáculos".
O objectivo é informar de forma séria sobre doenças como a disfunção eréctil e a hiperplasia benigna da próstata e alertar para a existência de soluções.