Despesas com medicamentos nos hospitais diminuiu 3,9%
De acordo com o documento, da responsabilidade da Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde (Infarmed) e sobre o consumo de medicamentos em meio hospitalar (num total de 46 entidades hospitalares do Serviço Nacional de Saúde), o decréscimo de despesas decorre provavelmente de medidas sobre “definição e revisão dos preços dos medicamentos hospitalares” e de um acordo entre o Ministério da Saúde e a Indústria Farmacêutica.
Os hospitais que mais contribuíram para o decréscimo, lê-se no relatório, foram o Centro Hospitalar de Lisboa Norte, seguindo-se o Centro Hospitalar Lisboa Central e o Centro Hospitalar Lisboa Ocidental.
A despesa em ambulatório (consulta externa, hospital de dia e cirurgia de ambulatório) foi de 370,7 milhões de euros (76,4 por cento da despesa total), essencialmente devido à despesa com medicamentos para a infecção por VIH, oncologia ou artrite reumatoide, entre outras patologias.
Os medicamentos imunomoduladores (que actuam no sistema imunológico), antivíricos e citotóxicos (na luta contra o cancro) representam o maior peso na despesa, mas se nos primeiros houve um aumento dessa despesa nos antivíricos registou-se um decréscimo, enquanto os citotóxicos apresentaram um aumento de 0,3 por cento em relação ao ano passado.