Cruz Vermelha vai formar mais 2.000 voluntários para combater vírus
“Agora que dezenas de novos casos aparecem todos os dias, esta epidemia não dá sinais de abrandar”, declarou Alasan Senghore, responsável para África da federação internacional das sociedades da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho.
“As pessoas morrem. Se queremos seriamente parar o Ébola, não podemos deixar de reforçar a nossa resposta”, afirmou em comunicado.
Desde que a epidemia foi declarada no início do ano, a Cruz Vermelha já formou cerca de 3.000 voluntários nos três países pais afectados: Guiné-Conacri, Serra Leoa e Libéria.
A mesma fonte prevê formar no total mais de 5.600 pessoas.
Foi nestes três países que morreu a maior parte das vítimas do vírus, que já matou cerca de 2.300 pessoas na África Ocidental, segundo o balanço mais recente da Organização Mundial de Saúde (OMS).
A Cruz Vermelha reavaliou o seu apelo para fundos com vista a suportar as suas actividades nestes três países, precisando de 25 milhões de euros para assistir 21,9 milhões de pessoas.
Com estes fundos, quer reforçar os esforços de comunicação e de sensibilização das comunidades afectadas e financiar um novo centro de tratamento do Ébola com 60 camas nos distritos de Kenema, na Serra Leoa, epicentro da epidemia.