Laboratório Ibérico em Braga

Criar novos biossensores para terapia do cancro

O Laboratório Ibérico Internacional de Nanotecnologia de Braga vai desenvolver, até meados de 2015, a criação de novos biossensores e nanomarcadores aplicados à medicina, no âmbito do diagnóstico e da terapia do cancro e de doenças neurológicas.

A aplicação estende-se à área da imagiologia com o desenvolvimento de marcadores com contraste melhorado. O projecto, denominado InveNNta envolve Laboratório Ibérico Internacional (INL) e o Instituto de Investigación Sanitária de Santiago (IDIS).

O projecto pretende abordar directamente necessidades de saúde, promovendo na Euro-região da Galiza-Norte de Portugal a aplicação de dispositivos desenvolvidos no INL com base na nanotecnologia que apoiam a monitorização e acompanhamento de pacientes com doenças complexas e de elevado impacto económico e social, no quadro dos novos modelos assistenciais de atenção à saúde.

“O desenvolvimento de biossensores para a detecção de células tumorais circulantes e o desenvolvimento de nanopartículas para aplicação em imagiologia são duas linhas investigação relevantes dos nossos grupos de investigação”, revelou Paulo Freitas, director-geral adjunto do INL, logo complementado pela garantia do director-geral, José Rivas que “o INL dispõe do equipamento científico de ponta, indispensável para responder a estes desafios”.

O projecto visa também a capacitação de investigadores e técnicos nas áreas da nanomedicina e transferência de tecnologia, convertendo o IDIS e o INL em centros de referência na nanotecnologia aplicada à medicina, no diagnóstico e na terapia. A iniciativa resulta “do esforço e da aposta conjunta do INL e do Instituto de Investigação Sanitária de Santiago (IDIS), através da Fundação Ramón Domínguez”, lembra a conselheira da Saúde da Junta da Galiza, Rocío Mosquera que visitou o INL e lançou o projecto.

“Devemos encarar o projecto InveNNta como um instrumento para fortalecer a colaboração com a Galiza, aproveitando as infra-estruturas de excelência que já temos em funcionamento, como o INL e o IDIS”, acrescentou a responsável da Junta da Galiza. O projecto funcionará como plataforma para a participação em projectos europeus.

Fonte: 
Jornal de Notícias Online
Nota: 
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