Conheça a história do preservativo
Datam aproximadamente do ano 1000 a.C., no Egipto, as primeiras provas da existência do uso dos primeiros protectores sexuais feitos em linho. Existem pinturas e escritos, que comprovam a existência dos mesmos na Ásia e Europa no início da Idade Média. Papel de seda embebido em óleos, bexigas de peixes e tripas de animais eram os materiais utilizados.
Foi Gabriele Falloppio, um médico italiano do século XVI, quem, com a identificação das primeiras Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) nomeadamente a sífilis, desenvolveu o primeiro preservativo feito em linho e embebido em ervas com a finalidade de protecção para doenças. No século XVII, já em Inglaterra, foi desenvolvido e comercializado um novo tipo de preservativo feito através de intestino animal.
No ano de 1839, com a descoberta da vulcanização da borracha, que consiste na transformação da borracha num material elástico resistente, foram fabricados os primeiros preservativos neste material. Eram espessos, caros e reutilizados depois de lavados.
Com a descoberta da cura para a sífilis e a introdução da pílula feminina no mercado, a utilização do preservativo caiu em desuso. Porém com o aparecimento da SIDA, voltou outra vez a ser bastante utilizado e até mesmo a tornar-se numa das maiores "armas” usadas na prevenção dessa doença.
O material mais recente de que são feitos os preservativos é o poliuretano. Este material foi desenvolvido por um químico alemão, e começou a ser utilizado em preservativos nos anos 90. A necessidade de introduzir este material no fabrico de preservativos, deve-se á existência da alergia ao látex.