Centro Materno Infantil do Norte realizou mil partos
No decorrer de uma visita realizada ao Centro Materno Infantil do Norte (CMIN) para assinalar a transferência de novas valências do Hospital de Santo António para as novas instalações, designadamente os serviços de Internamento de Pediatria e do Atendimento Permanente (a funcionar entre as 08:00 e as 20:00), Sollari Alegro congratulou-se com “as melhores condições hoteleiras para o exercício profissional e com as melhores condições de habitabilidade para os doentes”.
“Estão internados 10 doentes e os corredores estão completamente vazios, as condições de habitabilidade são muito melhores para os doentes do que eram no Hospital de Santo António”, afirmou Sollari Allegro, referindo que o novo Serviço de Internamento pediátrico dispõe de 34 camas.
O presidente do CHP sublinhou o facto de estarem reunidas no CMIN todas as especialidades ligadas à mãe e à criança, o que considera ser “motivador” por que permite lançar o centro materno infantil “no caminho da diferenciação”.
De acordo com o responsável, falta transferir o serviço de consultas externas de pediatria, o que deverá acontecer em Junho de 2015, quando ficarem concluídas as obras que já estão a decorrer no edifício da Maternidade Júlio Dinis, e a pedopsiquiatria, que acontecerá até final do próximo ano.
Também o parque de estacionamento, com 320 lugares, deverá ficar concluído em meados de 2015.
A visita efectuada ao CMIN destinou-se também a assinalar o nascimento número mil em “três meses e três semanas”. Trata-se de uma menina, chamada Bianca, que nasceu no passado domingo. “Temos verificado que a partir do momento em que mudamos para aqui o número de partos aumentou e já estamos com os números acima do ano passado, o que é positivo”, disse Sollari Allegro.
Em 2013 realizaram-se na Maternidade Júlio Dinis 2.900 partos.
O CMIN estava previsto desde 1991 e foi uma obra orçada em mais de 40 milhões de euros, com financiamento comunitário de 21,7 milhões. O edifício foi inaugurado no início de Maio, estando a decorrer desde então a transferência das diferentes valências que estavam distribuídas pelo desactivado Hospital Maria Pia, Hospital de Santo António e Maternidade Júlio Dinis.