Campanha para promover segurança de venda de carne picada nos talhos
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Na proposta de folheto discutido na reunião da Comissão de Segurança Alimentar promovida pelo Ministério da Agricultura, diz-se aos consumidores que têm o direito de saber que ingredientes entram na composição da carne picada que compram, bem como substâncias que provoquem alergias, país de origem e condições de conservação.
Aos donos dos talhos é lembrado que têm que colher amostras para detetar a presença de bactérias nocivas como a 'salmonella' ou a "E.coli".
Depois de a Deco Proteste ter publicado já este ano mais um estudo em que foram descobertas irregularidades e riscos para a saúde na carne picada, o Governo refere agora que no ano passado fiscalizou mais de 600 talhos e peixarias e que encontrou "não-conformidades menores" em 60 por cento das instalações.
Entre as situações descobertas encontram-se faltas genéricas de "higiene geral", como vegetais frescos em contacto com carne, tábuas de corte sujas ou falta de instruções de higiene.
Essas "não-conformidades" foram alvo de "autos de vistoria" em que se deram instruções para as corrigir.