Campanha contra mutilação genital feminina regressa aos aeroportos
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Desde 2016 que a campanha "Direito a viver sem mutilação genital feminina" é afixada nos períodos de férias nos aeroportos de Lisboa, Porto e Faro.
Cartazes e panfletos são os meios para alertar os cidadãos de países como a Guiné-Bissau, onde esta forma de violência persiste por razões de tradição, escreve o Sapo.
A mutilação tira às mulheres "o seu direito à integridade física e psicológica", refere-se numa nota da secretária de Estado para a Cidadania e Igualdade.
Quase 240 casos de mutilação genital feminina foram detetados em Portugal entre 2014 e 2017, avançou a secretária de Estado da Igualdade, defendendo que estes “números dramáticos” têm de ser combatidos intensificando a luta contra esta prática.
A mutilação genital feminina, que causa lesões físicas e psíquicas permanentes, é mantida em cerca de 30 países africanos, entre os quais a lusófona Guiné-Bissau, onde se estima que 50 por cento das mulheres sejam afetadas.