Cabo Verde e São Tomé e Príncipe diminuíram a incidência do paludismo
Cabo Verde está entre os dois países de África Ocidental juntamente com a Argélia, que diminui em 75% a incidência do paludismo entre 2000 e 2013, sendo que o país está a caminho da eliminação da doença, refere o relatório da Organização Mundial de Saúde (OMS).
São Tomé e príncipe é o único país em África central que reduziu em 75% a incidência do paludismo entre 2000 e 2013 e que registou uma diminuição de 90% de vítimas da doença e de admissões no hospital.
No entanto, a OMS indica no relatório que "o número de casos e admissões entre 2011 e 2013 foi superior aos quatro anos anteriores, sugerindo um progresso mínimo nos últimos anos" em São Tomé e Príncipe.
Para Angola e Moçambique, a OMS não conseguiu estimar a incidência do paludismo entre 2000 e 2013 por falta de dados consistentes, indicou à Lusa fonte da organização.
Moçambique e Angola assinaram a Iniciativa para a Eliminação da Paludismo da África subsaariana, que foi lançada em março de 2009.
No relatório, a OMS também não fornece uma estimativa da tendência da doença para a Guiné-Bissau.
Segundo a OMS, a região africana contabiliza 82% dos casos de paludismo no mundo.
Em 2013, o paludismo afectou 198 milhões de pessoas e provocou a morte de 584.000 pessoas e 453.000 crianças menores de cinco anos.
No mundo, 3,2 mil milhões de pessoas em 97 países estão expostas ao mosquito que transmite o paludismo.
O paludismo ou malária é uma infecção do sangue causada pelo parasita Plasmodium. Geralmente, o paludismo transmite-se através da picada de um mosquito infectado.