Em Portugal

Autoridades querem antecipar impacto das alterações climáticas no setor da saúde

As autoridades portuguesas vão começar a construir cenários para antecipar o impacto das alterações climáticas no setor da saúde, incluindo a definição de medidas para minimizar os efeitos do sobreaquecimento global.

Esta é uma das orientações definidas no novo Plano Nacional de Saúde, e que define que, até final de 2017, seja possível "antecipar o impacto das alterações climáticas para o setor da saúde, tendo em vista a sua preparação e resposta".

"Pretendemos construir cenários e perceber o seu impacto na saúde. Se, por exemplo, a temperatura aumentar 'X' graus, quanto implicará no aumento da mortalidade?", exemplificou o diretor executivo do Plano, Rui Portugal.

O trabalho, a ser desenvolvido pela Direção-Geral da Saúde (DGS) e pela Agência Portuguesa do Ambiente, servirá ainda para antever que medidas ou programas devem ser aplicados para minimizar os efeitos das alterações climáticas na saúde.

Este Plano Nacional da Saúde (PNS), aprovado esta semana pela DGS, e cujo horizonte se estende a 2020, tem como principais metas a redução da mortalidade precoce (antes dos 70 anos), a melhoria da esperança de vida saudável, assim como a redução dos fatores de risco relacionados com as doenças não transmissíveis, e entre esses fatores especial enfoque para a obesidade infantil e a exposição ao tabaco.

Contudo, apesar do maior peso das doenças não transmissíveis, o PNS 2020 volta a preocupar-se com o controlo das doenças transmissíveis, refere Rui Portugal, nomeadamente com doenças emergentes, como o ébola ou a malária.

Fonte: 
LUSA
Nota: 
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