Associação Vida Norte conseguiu emprego para metade das grávidas que apoiou
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"Nos últimos três anos a associação apoiou em média 160 mulheres, sendo que em 2017 conseguimos, na área da empregabilidade, resolver cerca de 50% dos casos terminados neste período, que foram 69", congratulou-se a presidente da Associação de Promoção e Defesa da Vida e da Família - Vida Norte, em declarações
A Vida Norte existe desde 1999, mas só em 2017 conseguiu o estatuto de Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS), ainda que, segundo Isabel Pessanha Moreira, "não seja beneficiária de verbas ao abrigo do acordo social".
Criada para "procurar dar resposta a mulheres em situações de vulnerabilidade social e económica",vive "suportada pelo apoio de empresas e de particulares e do contributo ‘pro bono' de algumas pessoas".
As pessoas que assistem, relatou, chegam à associação "através do passa palavra, mas também indicadas pelas juntas de freguesia, centros de saúde e algumas organizações da área social", após o que a Vida Norte inicia o processo de "auxílio que se estende até aos 18 meses da criança".
"O apoio começa com a perceção do contexto em que a mãe grávida chega até nós, prossegue com as visitas domiciliárias e o acompanhamento de uma psicóloga sem esquecer o apoio à família em si", descreveu Isabel Pessanha Moreira.
E não são apenas mulheres grávidas portuguesas a receber assistência da associação, havendo registos de mulheres oriundas de Cabo Verde e de Marrocos "mas que estão a viver no Porto", explicou a responsável.
A prestar serviços no Porto e em Braga, a Vida Norte avançou em janeiro com um novo projeto, denominado "Escola comVida", que visa promover um "acompanhamento individual de proximidade às mães e recém-grávidas, a capacitação na área da gravidez, maternidade e empregabilidade/autonomia e a mediação do impacto da intervenção".
Com o propósito de "mostrar a transparência do seu trabalho" e, ao mesmo tempo, "informar os parceiros e mecenas em que áreas é utilizado o dinheiro recebido" a Vida Norte foi "mais longe na luta pela credibilidade" e recorreu a um Revisor Oficial de Contas (ROC) para elaborar o relatório e contas de 2017.
"Fomos sensíveis aos casos que puseram em causa credibilidade da ação social e recorremos a um ROC para elaborar o nosso relatório e contas, como já havíamos feito, internamente, nos anos anteriores", justificou a presidente.