No primeiro semestre do ano

ASAE fiscalizou 19.241 operadores económicos

O inspector-geral da Autoridade de Segurança Alimentar e Económica disse hoje, em Castelo Branco, que no primeiro semestre de 2014 foram fiscalizados 19.241 operadores económicos, instaurados 3.319 processos de contra-ordenação e 511 processos-crime.

Pedro Gaspar deixou uma palavra de “regozijo” pelos resultados operacionais obtidos pela Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) no primeiro semestre de 2014, que corporizam as orientações traçadas pelo Governo.

“Deixo um cumprimento especial a todos, uma vez que a acção da ASAE não se esgotará apenas na parte operacional, mas também na parte logística, processual e inspectiva, no conjunto dos seus 500 funcionários”, disse o inspector-geral, em Castelo Branco, durante a apresentação dos resultados obtidos pela organização, cerimónia na qual esteve presente o secretário de Estado Adjunto e da Economia, Leonardo Mathias.

O inspector-geral da ASAE realçou o valor total das apreensões, que atingiu os 10,7 milhões de euros.

Sublinhou que no campo da segurança alimentar foram obtidas “algumas melhorias”, sendo que a taxa de incumprimento "baixou ligeiramente" em 2014, para os 22%, quando no período homólogo de 2013 foi de 24%.

Na área da segurança alimentar, foram fiscalizados no primeiro semestre do ano 9.099 operadores, sendo que as apreensões efectuadas pela ASAE correspondem a um valor total de 684.853 euros.

Os produtos que mereceram “maior preocupação” por parte da ASAE foi o pescado, onde uma das infracções mais correntes, segundo Pedro Gaspar, “é vender-se gato por lebre”, e o vinho “que sofre muita adulteração”.

Na actividade laboratorial, a ASAE aumentou o número de clientes em 78% relativamente a 2013.

Pedro Gaspar realçou que os resultados expressos “são muito significativos” em relação aos obtidos no período homólogo de 2013.

O responsável da ASAE justificou os resultados com a alteração da própria lógica de actuação da organização.

“Actuamos muito direccionados à parte da produção e da grande distribuição e reduzimos a intervenção ao nível do retalho e da distribuição de rua, ou seja, invertemos a lógica da actuação inspectiva e operacional”, adiantou.

A ASAE deslocalizou a fiscalização para as fábricas ilegais e para os grandes centros de distribuição, no caso dos produtos importados.

“Daí se atingir um valor [de apreensões] seis vezes superior” no primeiro semestre de 2014, em relação a 2013.

 

Fonte: 
LUSA
Nota: 
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