26 de julho - Dia Mundial dos Avós

Amar e cuidar através da sensibilização para a saúde do coração – Este é o presente mais valioso que pode dar

Celebra-se no próximo dia 26 de julho o Dia dos Avós. Num país onde o índice de envelhecimento atingiu, em 2016, o valor mais elevado de sempre (148,7%) e as Doenças Cardiovasculares estão na linha da frente, como as principais causas de morte, é evidente a necessidade de cuidar daqueles que, com o avançar dos tempos, se tornam mais suscetíveis a estas patologias.

Este é o retrato de um país, que tendo atingido um nível maduro de desenvolvimento socioeconómico, se encontra, agora, num momento em que o apoio à população idosa é premente. Segundo a Cardiologista Ana Abreu, “com o avançar do tempo a incidência da fragilidade vai aumentando, tal como a ocorrência de comorbilidades e de síndromes geriátricos, criando-se um enquadramento negativo que predispõe cada vez mais à doença, nomeadamente à doença cardiovascular”.

Atendendo a este cenário, na voz da especialista Ana Abreu, a Sociedade Portuguesa de Cardiologia defende a manutenção de estilos de vida saudáveis, ao longo da vida, deixando as seguintes recomendações não só à população, mas também a profissionais de saúde e cuidadores:

- É necessário promover estilos de vida saudáveis, com qualidade, incluindo alimentação saudável e incentivo ao exercício regular;

- Precisamos de ensinar e controlar a toma de medicamentos, com os cuidados inerentes à polimedicação (toma de diferentes panóplias de medicamentos), dando atenção a possíveis interferências medicamentosas;

- Os profissionais de saúde devem identificar corretamente fragilidade, comorbilidades, síndromes geriátricos, depressão do idoso, déficits cognitivos, anorexia do idoso e tratar estas situações o mais precocemente possível;

- O tratamento da fragilidade instalada deve passar por um programa de reabilitação multidimensional, adequado e progressivo, uma alimentação adequada, saudável, com suprimento dos déficits nutricionais e um enquadramento psicológico e emocional em família, ou em centros adequados, mantendo os idosos, sempre que possível, em ambientes conhecidos.

Deste modo, a Sociedade Portuguesa de Cardiologia (SPC) pretende, não só, ajudar a prolongar a vida dos Portugueses, mas também melhorar a sua qualidade de vida. Na perspetiva da SPC este é o caminho para um país desenvolvido que consegue garantir suporte a todos, independentemente do seu segmento social e etário.

Fonte: 
SConsulting
Nota: 
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