Alucinogénios
Apesar de algumas populações indígenas terem sempre recorrido à utilização de alucinogénios naturais durante os seus rituais religiosos, o consumo destas substâncias no ocidente, nomeadamente do LSD, apenas começou a ser mais comum a partir da década de 60, através do movimento hippie, embora o seu consumo após esta fase tenha começado a diminuir.
A administração dos alucinogénios sintéticos efectua-se por via digestiva e os efeitos de uma intoxicação aguda costumam evidenciar-se ao fim de 30 a 120 minutos, podendo persistir por várias horas.
Os efeitos mais significativos são:
- Alucinações visuais, auditivas e tácteis;
- Sensação de bem-estar físico e emocional;
- Euforia e ansiedade;
- Alteração da própria imagem corporal;
- Sensação de abrandamento da passagem do tempo;
- Dilatação das pupilas;
- Tremor;
- Palpitações;
- Debilidade muscular;
- Irritabilidade;
- Depressão;
- Pânico;
- Crise de profunda perda de personalidade, que pode dar origem a traços de alguma agressividade contra o próprio ou de hostilidade.
O consumo de alucinogénios pode provocar dependência psíquica e tolerância, mas não provoca dependência física, nem síndrome de abstinência.
A manifestação mais significativa da intoxicação crónica é a psicose esquizofreniforme, que se manifesta por uma deterioração da personalidade, com consideráveis alucinações e delírios persecutórios.