UE

2 milhões de euros para luta contra epidemia de Ébola

A Comissão Europeia decidiu hoje dar mais dois milhões de euros para a luta contra a epidemia do Ébola e prestar cuidados médicos às comunidades atingidas por este vírus mortal na África Ocidental.

Esta nova contribuição eleva a ajuda total da Comissão a 3,9 milhões de euros. Os fundos concedidos vão transitar para a Organização Mundial de Saúde (OMS), que fornece equipamentos e conselhos, além de coordenar a vigilância epidemiológica, e para as organizações não-governamentais Médicos Sem Fronteiras (MSF), Cruz Vermelha e Crescente Vermelho.

 

Portugal envia 15 toneladas de medicamentos para Guiné-Bissau prevenir Ébola

Portugal vai enviar 15 toneladas de medicamentos para apoiar a Guiné-Bissau na prevenção do Ébola e outras epidemias, anunciou hoje o primeiro-ministro guineense, Domingos Simões Pereira.

“Recebemos confirmação do Governo português da disponibilização de 15 toneladas de medicamentos para que o Ministério da Saúde esteja em condições de ter um programa de emergência e acompanhamento da situação de Ébola”, bem como de outras “eventuais epidemias”, referiu.

O líder do Governo falava numa conferência de imprensa após deslocações oficiais realizadas desde dia 16 de Julho a Bruxelas, Díli e Lisboa.

 

Guiné-Bissau confirma 13 casos de cólera no sul e dois óbitos

O director-geral da Prevenção e Promoção da Saúde Pública da Guiné-Bissau, Nicolau Almeida, disse hoje à Lusa, citada pelo Diário Digital, que 13 pessoas foram infectadas com cólera no sul do país, duas das quais morreram. Os casos registados até aqui aconteceram na região de Tombali, na aldeia de Calak, junto à fronteira com a Guiné-Conacri.

“Apesar de tudo, a situação está sob controlo”, salientou Nicolau Almeida, destacando que as infecções e os óbitos foram referenciados desde o início de Julho. O responsável acrescentou que a cólera não chegou a Bissau, nem a outras zonas do país e disse estar em curso um plano de vigilância permanente.

Na zona afectada, a região sanitária de Calak, existe uma equipa de “resposta rápida” munida de medicamentos e material de assistência, indicou Nicolau Almeida.

Questionado sobre o facto de a cólera ser recorrente naquela aldeia, o responsável do ministério da Saúde Pública guineense defendeu que tal poderá estar ligado à proximidade com a Guiné-Conacri, onde a doença “é quase endémica”.

“Não se fez um estudo para se ter uma ideia concreta sobre os motivos, mas a cólera é quase que endémica na vizinha república da Guiné-Conacri, que é próxima da região de Tombali, pode ser por isso”, observou Nicolau Almeida.

O facto de a zona ter dificuldades para o acesso à água potável de qualidade também poderá explicar a frequência de doenças diarreicas, sublinhou.

 

 

 

Fonte: 
LUSA
Sapo
Diário Digital
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
Foto: 
ShutterStock