Webinar da AADIC aborda a prevenção da Insuficência Cardíaca
Maria José Rebocho, cardiologista e membro do conselho técnico-científico da Associação, será responsável pela moderação deste evento, que será transmitido exclusivamente na página de Facebook e canal de Youtube da AADIC, e que conta com o apoio da Novartis.
Por que se diz que a Insuficiência Cardíaca é uma epidemia? O envelhecimento da população, a melhoria do tratamento do enfarte agudo do miocárdio e a insuficiência cardíaca já diagnosticada, com diminuição da mortalidade e um aumento da prevalência da doença são os fatores que levam os especialistas a considerar a Insuficiência Cardíaca como a epidemia do século XXI.
Prevendo-se um agravamento da prevalência desta síndrome para as próximas décadas, é necessário refletir sobre que medidas devem ser tomadas e adotadas para fazer face a este problema de saúde pública. É precisamente essa reflexão que a AADIC pretende fazer durante a sessão de esclarecimento “Insuficiência Cardíaca – A epidemia do séc. XXI: como prevenir?”, tendo para isso convidado dois especialistas.
Durante este webinar, Fátima Franco, cardiologista e coordenadora da Unidade de Insuficiência Cardíaca Avançada da ULS Coimbra, irá abordar o tema da importância do tratamento Hipertensão Arterial. "A hipertensão arterial bem como outros fatores de risco vascular são inimigos silenciosos do seu coração. Corrigi-los é essencial para prevenir o desenvolvimento de Insuficiência Cardíaca e garantir uma vida longa e saudável. Cuidar da pressão arterial, adotar hábitos de vida saudáveis e controlar fatores de risco é investir no seu coração e num futuro mais saudável e com maior longevidade", refere.
Por seu lado, Carlos Aguiar, cardiologista e diretor da Unidade de Insuficiência Cardíaca Avançada e Transplante Cardíaco do Hospital Santa Cruz (ULSLO), falará sobre a prevenção do enfarte do miocárdio. Neste âmbito, destaca que “a prevenção das doenças cardíacas tem vindo a evoluir nos últimos anos, em parte porque tem havido desenvolvimentos farmacológicos que a permitem. Aliás já existem terapêuticas específicas para isso, nomeameamente no que respeita ao tratamento e controlo de doenças consideradas fatores de risco como a hipertensão, a dislipidemia e colesterol”.
No final da sessão, haverá espaço para os especialistas responderem às questões e dúvidas que a assistência (doentes, cuidadores e público em geral) colocar ao longo da sessão.