Vencedor do Prémio Faz Ciência quer descobrir o mecanismo responsável pelas metástases nos ossos em mulheres com cancro da mama
O projeto ‘The impact of Triple Negative Breast Cancer secreted extracellular vesicles in bone premetastatic reprogramming’ visa procurar resposta para um desafio clínico ainda não satisfeito, através da descoberta de biomarcadores capazes de prever a existência destas metástases ósseas no cancro da mama triplo negativo. E foi o escolhido pelo júri, de entre 41 trabalhos a concurso, o maior número de candidaturas de sempre, para receber uma bolsa no valor de 35 mil euros.
Para Maria do Céu Machado, Presidente da Fundação FAZ, este prémio “é o reconhecimento da investigação clínica de excelência, do valor para melhores resultados em clínica e um estímulo e oportunidade para os investigadores”.
Recorde-se que este Prémio visa distinguir os melhores projetos de investigação translacional (que englobem pesquisa empírica e trabalho de campo) em oncologia, a nível nacional, tendo as candidaturas sido avaliadas por uma Comissão composta por José Carlos Machado, professor na Faculdade de Medicina do Porto e vice-presidente do Instituto de Patologia e Imunologia Molecular da Universidade do Porto (Ipatimup); Bruno Silva Santos, professor associado com agregação da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa e vice-diretor e investigador principal do Instituto de Medicina Molecular João Lobo Antunes (IMM); Cláudia Faria, Neurocirurgiã no Hospital de Santa Maria (CHULN) e investigadora no Instituto de Medicina Molecular João Lobo Antunes (IMM); José Pedro Carda, hematologista e membro da Sociedade Portuguesa de Hematologia e António Araújo, Professor Catedrático Convidado do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar e da Faculdade de Medicina Dentária da Universidade do Porto e diretor do Serviço de Oncologia do Centro Hospitalar do Porto, que presidiu.