Vacina de reforço da AstraZeneca gera níveis mais altos de anticorpos contra a Ómicron
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"Dada a urgência contínua da pandemia e a crescente resposta imunitária da Vaxzevria à variante Ómicron, continuaremos a progredir nas submissões regulamentares em todo o mundo para a sua utilização como dose de reforço", comentou Mene Pangalos, vice-presidente executiva de I&D da AstraZeneca.
Dados de laboratório promissores
No mês passado, a AstraZeneca relatou resultados laboratoriais que indicam que um reforço da Vaxzevria aumentou significativamente os anticorpos contra a Ómicron, com níveis de anticorpos neutralizantes um mês após uma terceira dose "amplamente semelhante" às observadas após duas doses contra a Delta. O mais recente estudo, apelidado de D7220C00001, está a investigar tanto a Vaxzevria como a AZD2816, uma vacina desenvolvida para a prevenção do COVID-19 causada pela variante Beta da SARS-CoV-2.
A AstraZeneca indicou que os dados da imunogenicidade para a análise preliminar eram de amostras colhidas 28 dias após a vacinação com terceira dose. A análise incluiu 700 pessoas que foram totalmente vacinadas com duas doses de Vaxzevria e 600 que tinham recebido uma vacina à base de mRNA, antes de receberem uma terceira injeção com Vaxzevria ou AZD2816, pelo menos três meses após a sua última injeção.
Os resultados mostraram que, juntamente com a atividade contra a Ómicron, uma dose de reforço de Vaxzevria aumentou a resposta imune às variantes Beta, Delta, Alpha e Gama. Os resultados também mostraram que a vacina da AstraZeneca continuou a ser geralmente bem tolerada.