Vacina da AstraZeneca deve ser utilizada em pessoas até aos 65 anos

Em nota divulgada hoje, a DGS refere ainda que “se foi administrada a primeira dose a uma pessoa que tenha estado infetada por SARS-CoV2, não deve ser administrada a segunda”. E caso só esteja disponível estava vacina, “a vacinação de uma pessoa com 65 anos ou mais de idade deve ser atrasada”.
Na mesma norma, a DGS observa que o esquema vacinal recomendado para esta vacina da Astrazeneca é de duas doses com intervalo de 12 semanas e lembra que, se após a primeira dose for confirmada infeção por SARS-CoV-2, não deve ser administrada a segunda dose.
Se houver atraso em relação à data marcada para a segunda dose, ou, por qualquer motivo esta não puder ser administrada, “a mesma será administrada logo que possível”. O esquema vacinal deve ser completado com uma dose de vacina da mesma marca, sublinha.
Por outro lado, autoridade nacional de saúde recorda que “as pessoas com sintomas sugestivos de covid-19” não devem dirigir-se à vacinação sem que seja excluída a infeção por SARS CoV-2 e que as que estiverem em isolamento profilático “devem adiar a vacinação para quando este terminar”.
Se desenvolverem sintomas e for confirmada a infeção por Sars-CoV-2, não serão priorizadas para a primeira dose da vacina e não será administrada a segunda dose se já tiverem recebido a primeira dose, esclarece.
A DGS refere ainda que não está estudada a interação da vacina da AstraZeneca com outras, mas, uma vez que se trata de uma nova vacina e “para permitir a valorização de eventuais efeitos adversos, a administração desta vacina deve, sempre que possível, respeitar um intervalo de duas semanas em relação à administração de outras vacinas”.