Associação Portuguesa de Urologia

Urologia do CHCB adere em peso ao “Movember”

A equipa do Serviço de Urologia do CHCB associou-se à campanha “novembro – mês de alerta para a saúde do homem” promovida pela Associação Portuguesa de Urologia, que este ano pôs em prática uma estratégia de comunicação diferenciadora, na qual os protagonistas são os próprios profissionais de saúde ligados a esta especialidade médico-cirúrgica, e que de forma “divertidamente séria”, dão a cara para alertar e sensibilizar a sociedade para as principais doenças que afetam os homens, tais como o cancro da próstata, cancro do testículo, depressão e suicídio e ainda promover a saúde masculina.

Nesse sentido, os colaboradores do Serviço de Urologia do CHCB aderiram em massa ao repto que lhes foi lançado, no caso dos homens deixando crescer o bigode ao longo de todo o mês de novembro e deixando-se fotografar com e sem bigode. As mulheres foram desafiadas a participar de igual forma, porém atendendo às especificidades do género feminino, associaram-se à iniciativa deixando-se fotografar com os lábios pintados de azul.

As fotografias do “antes” e do “depois” fazem parte de uma caderneta que será lançada pela Associação Portuguesa de Urologia (APU) em Dezembro, e encartada no jornal informativo “Urologia Actual”.

Esta campanha da Associação Portuguesa de Urologia elenca num movimento mais vasto universalmente conhecido por “MOVEMBER”, um movimento que surgiu em 2003 na Austrália, e que desafia os homens a deixar crescer o bigode durante o mês de novembro em prol da consciencialização para as doenças masculinas, com ênfase na prevenção e no diagnóstico precoce do cancro da próstata. A designação movember resulta da junção da palavra moustache (ou mo, bigode em inglês) com november (novembro em inglês), sendo assim o bigode o símbolo máximo do movimento.

Em Portugal, o cancro da próstata é o mais frequente entre os homens, sendo diagnosticados por ano cerca de 4000 novos casos.

Para Bruno Jorge Pereira, urologista do CHCB e dinamizador da iniciativa nesta unidade de saúde, “a deteção precoce quer do cancro da próstata quer do cancro do testículo, frequentemente assintomáticos nas fases iniciais, permite a aplicação de tratamentos menos invasivos ou menos agressivos, com menores efeitos secundários e taxas mais elevadas de sobrevivência à doença. Durante o mês de novembro, o mês da saúde do homem, chamamos a atenção da população masculina, tradicionalmente menos proactiva no que concerne aos seus cuidados de saúde, para estas doenças próprias do género e que têm resolução quando diagnosticadas atempadamente”.

Fonte: 
Centro Hospitalar Universitário Cova da Beira (CHUCB)
Nota: 
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