“Ao destacar projetos que promovem a literacia em saúde, a Sociedade Portuguesa de Literacia em Saúde está a reconhecer o trabalho de indivíduos e organizações que estão a fazer a diferença na promoção da saúde e do bem-estar da população. Além disso, o reconhecimento público e a divulgação desses projetos podem aumentar a consciencialização sobre a importância da literacia em saúde e inspirar outros a criar projetos semelhantes”, explica Cristina Vaz de Almeida. 

As iniciativas nomeadas concorrem a duas categorias. A primeira vai premiar o melhor trabalho na área da vigilância em saúde e a da vacinação. Já a segunda categoria em destaque foca o seu trabalho nas estratégias no domínio da segurança e da capacitação do doente, das associações representativas de doentes e dos cuidadores. Os prémios, no valor de 5.000 para cada categoria, são patrocinados pela Ciência Viva e pela Roche, respetivamente. 

“A literacia em saúde é essencial para que as pessoas possam tomar decisões informadas sobre a sua saúde e bem-estar, entender e seguir as instruções dos profissionais de saúde e gerir as suas próprias condições de saúde. Quando a literacia em saúde é baixa, as pessoas têm maior probabilidade de enfrentar problemas de saúde desnecessários, maior dificuldade em navegar no sistema de saúde e encontram mais obstáculos na compreensão das opções de tratamento”, continua. 

O evento contará ainda com um momento artístico, com a performance "É Preciso Ser Diferente", do Grupo Carlos Filipe & Eugenia Brandulo, seguido de um momento de fado, com Maurício Cordeiro na guitarra portuguesa e Zé Duarte e Miguel Silva na viola.  

Para a SPLS, a data do evento, 26 de março, é emblemática: “Faz precisamente um ano depois da tomada de posse dos órgãos sociais e do arranque desta sociedade científica, que mês a mês dá provas da sua necessidade em Portugal”, conclui a presidente da sociedade científica.