Rui Nunes propõe criação de um Conselho Consultivo para aconselhamento ao bastonário
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No entender do candidato, este órgão irá desempenhar um papel fundamental na tomada de decisões por parte do bastonário. “Há temáticas muito sensíveis na área da Medicina e da Saúde que exigem especial cuidado na forma como são abordadas pela Ordem dos Médicos e pelas tomadas de posição”, sustenta Rui Nunes.
O candidato recorda que o próprio atual bastonário se fez rodear dos seus antecessores “quando a Ordem dos Médicos foi instada a tomar uma posição sobre a temática da eutanásia”. “Pela sua complexidade e polémica, até no seio dos médicos, é fundamental que o bastonário seja aconselhado por quem o antecedeu no cargo”, acrescenta. Também por isso, assevera Rui Nunes, “faz todo o sentido que o primeiro coordenador deste órgão consultivo seja o atual bastonário, Miguel Guimarães, desde logo por ter bem presentes todos os dossiers”.
A definição de novas estratégias na Medicina, de propostas de fundo para a área da Saúde e, em particular, para o Serviço Nacional de Saúde, são algumas das áreas fundamentais onde este Conselho Consultivo pode desempenhar um papel central. “Será uma espécie de Conselho de Estado como aquele que aconselha o Presidente da República”, explica Rui Nunes.
O Conselho Consultivo da Ordem dos Médicos não terá qualquer poder executivo, mas “será absolutamente fundamental na tomada de decisões”. “Estamos a falar de pessoas, como os bastonários, que foram reconhecidas pelos médicos como os melhores dos melhores, e que por todo o seu estatuto, todo o seu conhecimento, são uma opinião muito importante e que deve sempre ser ouvida pelo bastonário em funções”, adianta Rui Nunes.
Para além dos ex-bastonários, Rui Nunes pretende que também façam parte deste órgão consultor três figuras de relevo da Sociedade Civil, com vasta experiência na área da Saúde e com uma fundamentada opinião. “Não é vulgar a Ordem dos Médicos ouvir personalidades, que não sejam médicas, a opinar sobre temas mais delicados ou fraturantes na área da saúde, mas eu considero que a democracia se faz também com a transversalidade de opiniões, e estas serão certamente uma mais-valia na tomada de decisões”, conclui Rui Nunes.