RESPIRA alerta para a importância de saber identificar as exacerbações da DPOC
“O grande objetivo desta iniciativa é aumentar o nível de conhecimento dos doentes sobre as exacerbações que, dependendo da sua gravidade, podem mesmo obrigar ao internamento, tendo um grande impacto na qualidade de vida do doente e até no prognóstico da doença”, refere José Albino, presidente da RESPIRA. “Estamos a falar de situações que podem aumentar o risco de morte, pelo que é essencial que o doente as saiba prevenir e identificar e ainda que partilhe essas situações com o seu médico para que possa receber os cuidados de saúde adequados”, acrescenta.
O material informativo, disponibilizado também em formato PDF no site da RESPIRA é composto por um questionário que permitirá ao médico dos cuidados de saúde primários, aquando da consulta, “avaliar” e ter maior perceção da evolução da DPOC no seu doente, com base nas suas respostas. Este folheto conta com o apoio da Sociedade Portuguesa de Pneumologia (SPP).
De acordo com os dados mais recentes, mais de 36 milhões de europeus viviam com DPOC em 2020, estimando-se um aumento para os 49 milhões em 2050. Os doentes devem conhecer os sintomas das exacerbações, os mais comuns dos quais são a sensação de falta de ar/ seu agravamento, ou pieira pior do que o habitual, aumento da tosse, mais cansaço e maior produção de expectoração (muco).