República Democrática do Congo declara fim do maior surto de sarampo do mundo

Segundo a notícia avançada hoje pela BBC, “os esforços para impedir sua disseminação foram prejudicados por um sistema de saúde com poucos recursos, bem como por conflitos”.
Especialistas em saúde dizem que o número real de mortes por sarampo pode ser muito maior, já que muitos casos não são registrados.
Em entrevista coletiva na capital, Kinshasa, o ministro da Saúde, Eteni Longondo, disse que o sarampo não existe mais no país. No entanto, afirmou que uma declaração formal sobre o fim da epidemia "será feita em breve".
Embora os parceiros internacionais de saúde ainda não tenham confirmado o facto, o anúncio foi feito após uma enorme campanha de vacinação que atingiu pelo menos 18 milhões de crianças no ano passado, avança a BBC.
A República Democrática do Congo tem experimentado surtos recorrentes na última década, mas as infeções aumentaram significativamente em junho do ano passado e rapidamente sobrecarregaram o sistema de saúde do país com poucos recursos.
No último ano, os profissionais de saúde lutaram simultaneamente contra o sarampo, a poliomielite derivada da vacina, a cólera, o coronavírus, duas epidemias de ébola e peste bubónica.