The Guardian

Reino Unido preocupado com os falsos positivos dos testes em massa à Covid-19

A medida anunciada, durante a semana passada, pelo governo de Boris Johnson e que determinava que os ingleses podem ser submetidos a dois testes rápidos de rastreio à Covid-19 por semana, a partir de hoje, está a dividir as autoridades. Uma fuga de email a que o Guardian teve acesso mostra que a taxa de falsos positivos está a deixar os ingleses preocupados.

A medida visava facilitar a reabertura do país e “quebrar a cadeia de contágios”, no entanto num dos emails a que o Guardian teve acesso, Ben Dyson, diretor executivo de estratégia do Departamento de Saúde e um dos conselheiros de Estado da Saúde sublinha a "necessidade muito urgente de tomar decisões" sobre "quando deixarmos de oferecer provas a respeito dos casos assintomáticos".

No dia 9 de abril, dia em que a campanha de testes rápidos e gratuitos começou, Dyson escreveu: "A partir de hoje, alguém que obtém um resultado positivo em Londres, por exemplo,  é no máximo 25% provável que seja um verdadeiro positivo, mas se for um autoteste pode descer para 10% (num pressuposto otimista sobre especificidade) ou mesmo 2% (numa suposição mais pessimista)."

Assim, de acordo com os e-mails, a principal preocupação é decidir se o isolamento é "razoável" sem que um PCR confirme o diagnóstico.

 

Fonte: 
El Mundo
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Foto: 
Pixabay