Recolhimento obrigatório regressa esta sexta-feira

Portugal vai “regressar ao dever de recolhimento domiciliário” tal como em março e em abril, alertando que este é simultaneamente o momento “mais perigoso, mas também um momento de maior esperança”, afirmou o Primeiro-Ministro em conferência de imprensa.
As escolas vão manter-se abertas “em pleno funcionamento” como aconteceu até agora. “Vamos manter a escola em funcionamento e esta é a única, nova e relevante exceção”, disse o primeiro-ministro, António Costa, no final da reunião do Conselho de Ministros, durante a qual foram decididas novas medidas de confinamento no âmbito da pandemia de covid-19.
Entre as principais medidas destaca-se o confinamento obrigatório para pessoas com Covid-19 ou em vigilância ativa, o dever geral de permanecer em casa, o que implica o regresso do teletrabalho sempre que possível e mesmo que não exista acordo entre a entidade patronal e o funcionário.
Comércio e serviços fecham, exceto estabelecimento autorizados e os restaurantes e café só operam em regime de take-away ou entregas ao domicílio.
Tal como no último confinamento, não vai haver espaço para a cultura já que foi decretado o encerramento dos estabelecimentos culturais. O mesmo se pode dizer da atividade física: só pode praticar exercício ao ar livre e sozinho. Os ginásios e outros recintos desportivos também vão encerrar.
A exceção neste novo confinamento são as escolas que vão manter-se a funcionar em regime presencial.