Rastreio da ARS Norte já identificou 55 infetados entre utentes de lares e doentes respiratórios

“Neste momento já efetuámos testes rápidos em ADR e em lares. Fizemos na primeira semana, ainda em fase de teste, 132 testes, tendo 55 sido positivos (41,67%) e 77 negativos”, avançou a ARS Norte.
Sobre os testes negativos, adianta que foi repetida a colheita por RT-PCR (testes moleculares) e informa que prevê “nesta semana aumentar de forma significativa os testes realizados”.
Foi a 5 de novembro que a Ministra da Saúde, Marta Temido, anunciou que a utilização dos testes rápidos de antigénio para diagnóstico do novo coronavírus arrancaria na semana seguinte, junto das administrações regionais de saúde.
Nesse mesmo dia e após audição de quase sete horas, a ministra esclareceu a estratégia de utilização destes testes rápidos no combate à pandemia de Covid-19 e salientou que o assunto foi trabalhado pela SPMS- Serviços Partilhados do Ministério e pela Direção-Geral da Saúde.
“Precisávamos de garantir que alguns aspetos relacionados com o registo destes casos como casos positivos – sendo que a definição internacional de caso ainda está associada à realização de um teste PCR [a metodologia de referência] – eram respeitados”, assegurou Marta Temido.
Desde então que a norma determina que, em situação de surto, como as que podem ocorrer em lares, escolas e outras instituições, “devem ser utilizados, preferencialmente, testes rápidos de antigénio (TRAg)”.