“A pobreza é um problema comum a todos estes países e os psicólogos têm de dar o seu contributo para que seja erradicada. Existe uma relação forte e estudada entre a pobreza e os problemas de saúde mental, mas também com outros grandes desafios da humanidade como a crise climática ou as migrações, os refugiados e a sua integração. Os psicólogos têm aqui um papel importante”, afirma Francisco Miranda Rodrigues.

Um dos objetivos neste mandato é estruturar as ações e organizar os contributos da FIAP para responder os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas e erradicar a pobreza é o primeiro deles.

O presidente da FIAP explica que “quando alguém está com graves problemas económicos, e não sabe se vai conseguir alimentar os filhos nesse dia, dificilmente consegue tomar as melhores decisões para sair da situação em que se encontra. As perdas e a escassez afectam a saúde mental, criando sofrimento e retiram espaço mental para a resolução de problemas no dia-a-dia o que leva muitas vezes à manutenção ou agravamento da situação de pobreza”. “É preciso trazer mais ciência para abordar este tema e deixar algumas crenças à porta, como nos ensinou também a pandemia”, acrescenta o recentemente empossado Presidente da FIAP.

Neste mandato, Francisco Miranda Rodrigues propõe-se também a reforçar a ligação entre os países da FIAP e a estabelecer a troca de sinergias e boas práticas no espaço ibero-americano. Serão ainda organizados eventos e espaços de partilha e encontro entre os membros das diferentes Associações e Colégios de Psicólogos.

O mandato vai durar até setembro de 2024.