Projeto “Breast SPS” pretende ser alargado a 20 unidades de mama do país em dois anos
A iniciativa “Breast SPS” foi criada em 2017 e surgiu para dar resposta à necessidade identificada pela SPS em melhorar e harmonizar os sistemas de informação em cancro da mama no país. Através de um protocolo de parceria com a Virtual Care, em 2018, este projeto tem mantido o seu desenvolvimento, apesar da desaceleração provocada pela pandemia.
“As suas vantagens na área de certificação e o seu potencial na agregação de dados oferece-nos a oportunidade em ir mais além na investigação do cancro da mama. Os dados integrados na plataforma digital são fundamentais para que possamos refletir, analisar, investigar e olhar para o futuro. São um motor de desenvolvimento e de mudança e, ainda que esteja patente uma qualidade bastante elevada da atividade assistencial em cancro da mama em Portugal, na nossa perspetiva, era excelente que pudéssemos falar numa só voz e trabalhássemos em conjunto futuramente”, afirma Paulo Cortes, elemento da direção da SPS e gestor do projeto.
A ferramenta eletrónica permite fazer uma gestão, em ambiente interdisciplinar, do percurso do doente, desde o diagnóstico até à decisão do tratamento e seguimento, permitindo a análise de métricas de qualidade e desempenho, garantindo o rigor, a exaustividade e a confidencialidade das informações.
Atualmente, a “Breast SPS” encontra-se em funcionamento ou em processo de desenvolvimento em cinco das vinte unidades de mama existentes em Portugal: Lusíadas, Santarém, Évora, IPO Coimbra e Braga. Este ano, foram ainda aceites as candidaturas de outras duas unidades, Centro Hospitalar do Algarve e do Hospital de Setúbal e espera-se que até final do ano mais unidades formalizem a sua candidatura.