Primeiro cão infetado com a variante britânica do novo coronavírus identificado em Espanha

O achado foi feito por uma equipa do Centro de Vigilância Veterinária da UCM, que durante meses estudou a prevalência e a seroprevalência do vírus em animais de estimação com a colaboração das universidades de Castilla-La Mancha e Córdoba.
O animal em questão, avança o jornal El Mundo, testou positivo ao vírus. Após isolarem o vírus sequenciaram a proteína de pico e detetaram até 12 mutações genéticas, 9 delas características da variante britânica.
Até agora, o projeto estudou cerca de 800 cães e gatos, quase cem furões, 24 linces e um vison selvagem, de dois grupos: um seletivo, com animais que tinham estado em contacto com pessoas positivas ou com sintomas compatíveis e um aleatório.
Os principais resultados indicam que 95% dos cães ou gatos foram infetados porque estão em contacto com pessoas infetadas, embora a maioria destes animais mal tenha desenvolvido sintomas.
As características infeciosas destas variantes em animais ainda não são conhecidas, embora a variante britânica já tenha sido associada ao aparecimento de cardiomiopatias em animais de estimação do Reino Unido, refere a publicação.