População adulta considera o investimento na saúde uma prioridade
Um estudo apoiado pela GSK sobre as perceções da vacinação e o seu papel na saúde e bem-estar na população adulta, revelou que as atitudes mudaram após a pandemia Covid-19 e que mais pessoas valorizam agora a saúde e a qualidade de vida, em detrimento da estabilidade financeira. A pesquisa, desenvolvida online pela Kantar, entrevistou 16 mil adultos do Japão, Espanha, Itália, França, Alemanha, Brasil, EUA e Canadá, entre julho e agosto de 2021, envolvendo 2.000 adultos com mais de 50 anos em cada país.
Os resultados revelaram que a proporção de adultos que consideraram a saúde, bem-estar e independência pessoal como muito importantes aumentou consideravelmente após a pandemia. Antes da COVID-19, 65% dos inquiridos classificaram estes pontos como importantes, tendo aumentado para 76% após a pandemia. O inquérito também revelou que as mulheres são mais suscetíveis de classificar a saúde e o bem-estar como muito importantes no mundo pós-pandémico (81%).
Adicionalmente, a maioria (70% ou mais) das pessoas auscultadas dizem que vão continuar a usar máscara em público e a manter práticas de distanciamento social. A maior consciência do valor da saúde refletiu-se nos resultados do estudo, com 73% dos adultos a afirmar ser importante manter as suas vacinas em dia.
"A pandemia criou uma enorme oportunidade para termos melhores conversas com as pessoas sobre a sua saúde e, em particular, sobre como podem manter-se saudáveis na idade adulta. Com uma maior consciência das medidas preventivas que podem ser tomadas, como a vacinação de rotina, estamos a assistir a uma mudança de perceção que poderá sustentar populações mais saudáveis a longo prazo", considera Eduardo de Gomensoro, Diretor Médico de Vacinas da GSK Portugal.
Oito em cada 10 inquiridos relataram ter recebido a vacina contra a COVID-19, com o mesmo número a relatar ter agora uma melhor compreensão dos benefícios da vacinação em geral. Quando questionados especificamente sobre a idade em que acreditam que o seu sistema imunitário começa a enfraquecer, cerca de 50% de todas as pessoas dizem que este declínio começa nos 50/60 anos.
84% dos inquiridos afirmaram que a autoproteção era a principal razão pela qual queriam manter-se em dia em relação às suas vacinas. Por outro lado, homens e mulheres, têm as mesmas razões gerais para a vacinação: preocupação em proteger a sua saúde e a dos outros. Entre aqueles que falharam uma vacina, tanto homens como mulheres citaram que não se sentiam particularmente em risco ou que lhes faltavam as informações necessárias para tomar uma decisão informada. Efetivamente, a maior barreira à vacinação é a falta de informação. As pessoas inquiridas consideram importante existir mais e melhor informação sobre quais as vacinas necessárias, em que período da vida e por que razão são recomendadas.