Núcleo Regional do Sul da LPCC celebra ‘Dia Internacional do Voluntariado’
Com esta iniciativa, a LPCC-NRS pretende evidenciar e reconhecer o compromisso e a dedicação de centenas de pessoas que, diariamente, oferecem o seu tempo e disponibilizam os seus cuidados às pessoas doentes e às suas famílias/cuidadores, nas mais variadas funções, desde hospitalares a comunitárias.
Marta Pojo, Diretora dos Projetos de Saúde da Liga Portuguesa Contra o Cancro – Núcleo Regional do Sul, lembra que a LPCC é uma instituição de e para a comunidade, cujo coração é composto essencialmente por voluntários.
“Estes homens e mulheres prestam um serviço inestimável aos doentes oncológicos, famílias, cuidadores e à sociedade em geral. Podemos vê-los no Peditório Nacional e em outras campanhas de angariação de fundos, nos hospitais e na comunidade, disponíveis para partilhar competências técnicas ou para ajudar quem mais necessita. E, tendo em conta, o aumento da incidência de cancro na população portuguesa, a LPCC vai precisar cada vez mais desta generosidade”, afirma Marta Pojo.
Como funciona o voluntariado na LPCC?
Divididos, primeiro, por áreas de atuação e, posteriormente, por turnos e tarefas, de acordo com a sua disponibilidade, os mais de 3000 voluntários da LPCC distribuem-se pelo Voluntariado Comunitário, Hospital, de Competências e de Entreajuda.
Na comunidade – Voluntariado Comunitário –, realiza-se um trabalho de sensibilização e educação para a saúde, reforça-se o apoio ao doente oncológico e à família e colabora-se na angariação de fundos, essencial para a concretização das iniciativas da LPCC.
Por outro lado, os voluntários hospitalares trabalham nos institutos e hospitais com serviços de Oncologia, no continente e nas ilhas. O principal objetivo do voluntario hospitalar é proporcionar à pessoa doente o acolhimento, conforto e apoio que necessita, contribuindo, com a sua disponibilidade, para a humanização dos cuidados de saúde.
A LPCC desenvolve ainda o voluntariado de Competências e de Entreajuda. O primeiro tem como objetivo a partilha de conhecimentos, com profissionais a disponibilizarem um contributo técnico e de competências, no âmbito das suas atividades ocupacionais. Por último, o voluntariado de Entreajuda é constituído por cidadãos que conhecem a doença na “primeira pessoa” e oferecem o seu testemunho, evidenciando a possibilidade de vencer o cancro.