Nova Presidência da ANEM aposta em estratégia de proximidade
A cerimónia contou também com as intervenções de Miguel Guimarães, Bastonário da Ordem dos Médicos; do Professor Henrique Cyrne de Carvalho, Presidente do Conselho de Escolas Médicas Portuguesas; da Professora Helena Canhão, Diretora da Nova Medical School | Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Nova de Lisboa e de Ana Raquel Branco, responsável pelos Pelouros da Saúde e da Educação da Direção do Conselho Nacional de Juventude.
A Vasco Cremon de Lemos juntou-se, nos Órgãos Sociais da ANEM, um grupo de mais 17 estudantes de Medicina, representantes de todas as Escolas Médicas do país. A nova Direção defende um maior envolvimento com a comunidade que representa, reservando-lhe um papel central na tomada de decisão.
Neste novo ciclo, em que se prepara ainda a celebração dos 40 anos da Federação - a importância do papel que desempenhou ao longo de quatro décadas para as conquistas da formação médica -, Vasco Cremon de Lemos afirma, como a grande prioridade do seu mandato, a representação da comunidade estudantil em todas as suas áreas de atuação: Direitos Humanos e Ética Médica; Educação Médica; Formação; Imagem e Comunicação; Mobilidade; Saúde Pública e Saúde Sexual e Reprodutiva.
“Pretendemos que a ANEM seja a casa dos 10 500 estudantes de Medicina que representa. Por essa razão, e pela primeira vez na história da Federação, vamos nomear uma Diretora para o Envolvimento Estudantil”, anunciou.
Relativamente aos temas mais importantes e fraturantes do setor da Saúde, merecem reflexão e uma tomada de posição as implicações éticas e formativas do rácio atual entre estudante/tutor e estudante/doente; a desadequação das políticas de coesão territorial, refletida na deslocação em centenas de quilómetros de recém-graduados para a realização da Prova Nacional de Acesso à Formação Especializada e a escassez de recursos na Saúde e na formação médica.
A ANEM lembra que as conquistas da formação médica proporcionaram melhorias inequívocas à prestação de cuidados de Saúde em Portugal e, em última análise, à vida dos cidadãos. “Por essa razão, as lutas devem ser colaborativas com os parceiros, definindo estratégias e retóricas concordantes, para que as preocupações do presente sejam os problemas resolvidos do futuro”, conclui o novo Presidente da Associação.